sexta-feira, 5 de junho de 2009

Voltando a pensar na palestra com o mágico...



Eu estava aqui vendo um anúncio novo, e lindíssimo por sinal, para o lançamento do Palm Pré. Ele foi feito e dirigido pelo responsável pelas coreografias das Olimpíadas de Beijing. Pensando também na prova de gestão de ontem, que tratava de China, resolvemos analisar essa propaganda, usando o tema China e relacionando com o capítulo 9 estudado.
Muito bem. O mágico nos explicou o quanto era importante um planejamento para tudo na vida. Desde assuntos mínimos, até em campos mais sérios e necessários. E convenceu. Para este diretor de dançarinos, o planejamento deve ter sido minuciosamente estudado.
Antecipando riscos, imagine só o que não pode acontecer quando centenas de pessoas devem ter o mesmo tempo, fazer os mesmos movimentos, tudo igualzinho? Mas a oportunidade de que isso dê certo e fique maravilhoso pesou mais.
Estabelecido o objetivo de chocar, emocionar e dançar, a estratégia deve ter contido inúmeros ensaios, contando com erros e mudanças no meio do caminho.
Analisados os ambientes micro e macro, entendeu-se que o anúncio deveria ser claro, com cores fortes, quentes e alegres, que as pessoas deveriam ser bonitas e que o resultado final deveria trazer simplicidade ao mesmo tempo que clareza na informação.
Procurando uma estratégia corporativa para encaixar este comercial, temos a de diferenciação.
Ao ser tomada a decisão de fazer um anúncio se utilizando de arte, música e dança para vender um celular, foi um instinto conceitual e criativo.

Assim como o mágico, o diretor deste comercial não imaginava onde chegaria, mas chegou longe, venceu, e sempre se preocupou em planejar antes de falhar.

Confira clicando aqui o comercial da agência Modernista, de Boston para o lançamento do Palm Pré:





Ecologicamente Correto


Referente ao capítulo 5.


Todos os dias encontramos notícias de novas iniciativas sócio-ambientais corretas. Será que as empresas realmente estão enxergando melhor seu papel como educadoras e dua responsabilidade com o meio ambiente, ou perceberam que este é um negócio lucrativo por demonstrar uma boa imagem, e passar uma boa impressão???

Nós lemos uma notícia interessante semana passada, no site http://www.ecodebate.com.br/, que segue abaixo:

“[EcoDebate] Nesta semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anunciou uma nova política de emissão de gases poluentes para a indústria automobilística americana. Seu governo pretende colocar em prática em sete anos uma mudança inédita de padrões na indústria automobilística. O objetivo é a criação de uma frota de carros leves para diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa.
A proposta exigirá um aumento no desempenho médio dos veículos de passeios do EUA até 2016, com a economia de 1,8 bilhão de barris de petróleo. Uma lei anterior previa a mudança só para 2020. Outra novidade é que, pela primeira vez, as emissões de poluentes serão reguladas pela Agência de Proteção Ambiental norte-americana.
A mudança de comportamento rompe claramente com o modelo anterior, do republicano George W. Bush, que em seus oito anos de governo recusou-se a tomar medidas de regulação na área do meio ambiente com a justificativa de que tal atitude seria contrária ao desenvolvimento dos Estados Unidos.
A proposta de Obama prova que não é bem assim, pois foi do agrado dos ambientalistas e também da indústria. Para as montadoras, a exigência de um padrão único facilitará a produção de carros novos.
Desse modo, o presidente norte-americano dá início à tarefa da mudança do modelo de desenvolvimento no país com o maior peso na emissão de poluição no mundo. Estas transformações, além de inadiáveis, a cada dia exigem mais urgência, já que agora é a própria existência do ser humano que está no centro do problema.
Rompendo com o legado Bush e afirmando a importância do meio ambiente, Obama vai também colocando os Estados Unidos no rumo da liderança global na questão climática, um papel que tinha tudo para ser ocupado pelo Brasil, país de vasto território e que abriga grande parte da diversidade biológica mundial.
Neste aspecto, o Brasil está na contramão dos rumos exigidos para o planeta neste século 21. A vontade política do governo quanto ao problema ambiental é praticamente nula, isso quando suas políticas não são exatamente contrárias neste sentido. A falta de uma política ambiental por vezes até tem um efeito negativo, com o país assumindo o papel de vilão no plano internacional, como ocorre com o desmatamento da Amazônia, para o qual o governo faz vista grossa.
Mesmo no setor automobilístico, que teve agora nos Estados Unidos a interferência benéfica do governo, as políticas brasileiras tem sido um desastre, a ponto de recuar até em acordos já ajustados para o combate à poluição.
No final do ano passado, por exemplo, aconteceu o recuo na resolução do Conama que exigia menor quantidade de enxofre no diesel produzido no país.
Este é um dos maiores problemas na área da saúde. O alto teor de enxofre do diesel produzido aqui é responsável pela morte de cerca de três mil pessoas por ano só na cidade de São Paulo. Um estudo da USP de 2007 calculou em 6.100 mortes por ano em seis capitais avaliadas — São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre — considerando apenas as doenças cardiovasculares e processos obstrutivos crônicos das vias aéreas.
O acordo para a diminuição deste problema ia começara a vigorar no início deste ano, mas foi prorrogado adiado para daqui a quatro anos devido às pressões dos grandes fabricantes. Um juiz até alegou para evitar o cumprimento das medidas, que elas agravariam o “já debilitado orçamento das montadoras”.
E o afrontoso é que a indústria automobilística daqui já produz motores para o diesel menos nocivo à saúde, mas apenas para a exportação para a Europa e países que não aceitam o impacto ambiental dos motores que rodam aqui no Brasil, um país que anda na contramão na questão ambiental.”


Realmente é muito doloroso um brasileiro acusando o próprio país de falta de interesse no futuro mundial. Pior é nós lermos e concordarmos com tudo o que está escrito.


Hoje os governos demonstram uma enorme preocupação com o meio-ambiente, e mais do que isso, tiram os projetos do papel e levam eles para a realidade, como saiu hoje no blog da Paula Rizzo (veja aqui), sobre o abrigo de ônibus movido a energia solar em São Francisco, que parece ser o primeiro de muitos.


Num momento tão delicado como o que vivemos hoje, o Brasil fala, fala, fala, mas muito pouco é feito, quase nada perto do que poderíamos fazer, e perto do que os outros estão fazendo.


quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que é ético??

A ética já gerou muitas discussões ao redor de políticos, de professores, de grandes líderes, e por aí vai. Mas e qual o papel ético de um empresário? Até onde o poder de um gestor deve ir sem que transponha os limites éticos de uma sociedade?

 

É difícil definirmos o que é, e o que não é ético, uma vez que a ética depende dos valores, crenças e costumes de uma pessoa ou uma sociedade, e define aquilo que é correto e aquilo que não é para esta pessoa ou sociedade.

 

Um gestor deve manter sempre sua ética acima de qualquer interesse comercial ou pessoal, e deve sempre optar pelo lado ético de uma questão, aquele lado que respeitará o próximo, aquele lado que vai preservar a sociedade, aquele lado que não afetará negativamente uma pessoa ou sociedade, por mais que este lado não seja necessariamente o mais interessante economicamente, e por mais que, respeitando as leis éticas, o lucro muitas vezes não seja tão grande quanto seria se essas leis não fossem respeitadas.

 

Se uma empresa têm como um dos seus principais valores a ética, e realmente segue este ideal e age conforme suas leis, provavelmente receberá em troca ética de seus funcionários.Uma empresa que valoriza o espaço individual de seus funcionários, e não emprega o costume de revistar gavetas, ou e-mails pessoais, ou de grampear telefonemas pessoais, tem em troca funcionários que se preocupam com ética, e que valorizam a empresa por isso e prezam seus valores.

 

Por exemplo, uma empresa produtora de materiais de limpeza não está indo muito bem, e através de pesquisas descobre que pode reduzir seus custos utilizando um material mais barato na sua produção, mas que este material é mais prejudicial ao meio-ambiente, e que pode poluir ainda mais o rio em que o esgoto da cidade é despejado. Os gestores desta empresa devem ter ética como valor para poderem vetar esta mudança, e descobrir outra forma de salvar a empresa, pensando na sociedade que vive e que depende daquilo que eles estão prestes a destruir.

 

O conceito de abordagem utilitária defende a idéia de que gestores devem considerar o efeito que cada tomada de decisão pode gerar, e deve optar por aquela que beneficia a maioria, o maior número de pessoas. Este conceito tem sido usado recentemente como a explicação para algumas empresas passarem a controlar mais os seus funcionários, seus hábitos, os sites que podem ou não visitar, com quem falam ao telefone, etc. Na nossa opinião, em uma empresa onde tudo é controlado e o espaço dos funcionários não pode ser respeitado, existe maior aversão á empresa, existe um certo rancor por parte dos funcionários, e isso pode acabar afetando negativamente o funcionamento e a produtividade do negócio. Em uma empresa onde o funcionário é respeitado, onde o ambiente é mais seguro e ele tem mais mais liberdade, há um maior conforto por conta destes funcion

ários, uma simpatia maior pela empresa, e ficar algumas horas a mais depois do expediente não se torna um problema tão grande, não existe tanto rancor. Se em uma empresa mais aberta como essa, um funcionário abusar, passar o dia inteiro navegando em sites de diversão, ficar no telefone o dia inteiro ou abusar da liberdade, ele deve sofrer as consequencias disso, e pode até ser demitido.

 

A gente propõe uma discussão aqui no blog:

Um presidente de uma multinacional automobilística vai a um almoço de domingo com toda a família. Lá reencontra vários tios, tias, sobrinhos e primos distantes. Conversa vai conversa vem, uma tia comenta que vai trocar de carro. Mas, é uma tia que já não é tão nova e tem uma vida mais simples. Porém, juntou dinheiro por anos e está super feliz com o feito. Na quinta-feira dessa mesma semana, ficou decidido entre os executivos da empresa automobilística que eles iriam realizar um feirão com um super desconto gerarem receita, pois a empresa estava indo muito mal.

 

O que faz o presidente/sobrinho? Fala para sua tia esperar uma semana para comprar o carro com desconto ou age como um executivo que precisa ser profissional e não fala nada?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Parte III - Final

Muitos artistas já mencionaram, e relacionaram suas obras com as palavras experimentar e reconhecer, o que atribui a elas uma importância reflexiva ainda maior e que devemos levar em conta no nosso dia-a-dia. Amarante, por exemplo, ex cantor e guitarrista da banda Los Hermanos, escreveu uma música com um conceito muito próximo ao desse texto:

Primeiro Andar -Los Hermanos

Já vou, será/eu quero ver/o mundo eu sei/ não é esse lá/ por onde andar/ eu começo por onde a estrada vai/ e não culpo a cidade, o pai/ vou lá, andar e o que eu vou ver/ eu sei lá/ não faz disso esse drama essa dor/ é que a sorte é preciso tirar pra ter/ perigo é eu me esconder em você/ e quando eu vou voltar, quem vai saber/ se alguém numa curva me convidar/ eu vou lá/ que andar é reconhecer/ olhar/ eu preciso andar/ um caminho só/ vou buscar alguém/que eu não sei quem sou/ Eu escrevo e te conto o que eu vi/ e me mostro de lá pra você/ guarde um sonho bom pra mim/ eu preciso andar/ um caminho só/ vou buscar alguém/ que eu não sei quem sou.


Clint Eastwood, ator e diretor de cinema, lançou recentemente um filme que conta a vida de um homem que acaba de perder sua esposa, tem uma relação difícil com a família e demonstra de maneira escancarada seu desprezo por outras culturas, principalmente pelos seus vizinhos chineses. Porém, depois da morte de sua esposa ele passa a conviver com a família que mora ao seu lado, o que muda seus conceitos. O filme “Gran Torino”, apesar de conter algumas cenas que são um pouco forçadas, é muito interessante devido à maneira como Clint desenvolve a história e a forma como o complementa se utilizando do humor negro e do sarcasmo em momentos tão delicados.

TRAILER DO FILME




O filme “O último rei da Escócia” trata-se do governo de Idi Amin, um ditador de Uganda que dizimou milhares de ugandenses, tornando a época em questão uma das mais trágicas do país. Um médico escocês, que vai para lá com a intenção de ajudar o povo com suas habilidades médicas, mais tarde se torna médico particular e confidente do governante ugandense. Em uma das cenas do filme – não descreverei detalhadamente para não comprometer quem ainda não assistiu – Amin diz uma frase para o médico, a qual aliada ao movimento de câmera, a atuação dos atores e a tensão que se criou com o desenrolar da história, se torna marcante: “Você veio para a África brincar de homem branco. Mas nós não somos um jogo. Somos reais. Essa sala é real. E quando você morrer, será a primeira coisa real que lhe acontecerá”. O filme é interessante por misturar os conceitos de experiência, reconhecimento e cultura.

TRAILER DO FILME




Um autor, que ainda pode ser inserido nesse contexto é José Saramago e seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”. O tema discutido no livro é a respeito da moral humana. Através de uma série de simbologias, o autor constrói toda uma crítica ao referido tema. O principal símbolo, a “cegueira branca”, o qual assola os personagens do livro, remete à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono da racionalidade, fazendo com que eles passem a agir instintivamente. Portanto, isto está relacionado com a nossa realidade, de forma que a humanidade é tão egocêntrica e vaidosa, que passamos a ver somente aquilo que nos interessa, nos é acessível e nos basta. Não importa se há mais do que nos cerca, tudo é indiferente. Mesmo o que é parte de nosso “eu” pode não ser visto. Nós que estamos cegos, não conhecemos ou então não queremos deixar transparecer nossa verdadeira personalidade e essência. As pessoas querem tudo que beneficie a elas, tudo tem de vir pronto de forma que lhe agrade.

Concluindo: aprenda, experimente, reconheça e enfim, internacionalize-se!

Parte II

Estamos acostumados com nossa terra, com o povo, com a alimentação e estilo de vida variados. Sim, no geral, nós brasileiros somos mais receptivos àquilo que é diferente, somos mais abertos, porque afinal, o Brasil é um país de extrema diversidade e contrastes em todos os sentidos (culturais, geográficos, sociais, etc), e estamos acostumados com isso. Podemos nos ver como pessoas adaptáveis a qualquer ambiente, não preconceituosas, tolerantes, compreensíveis e pacientes. Porém, o que está implícito e somente após algum tipo de experiência conseguimos compreender, é que essas características, foram desenvolvidas no nosso país, o Brasil, e em nenhuma outra nação. Temos um “ver”’ brasileiro, aceitamos de um jeito brasileiro e toleramos quando estamos em território brasileiro. Aquilo que está implícito se torna visível (e isso apenas pra alguns) somente após um tempo de vivência em outra nação, convivência e divergência com outros olhares. Para quem nunca fez uma viagem internacional, pode parecer complicado o que aqui foi descrito, mas alguns exemplos a seguir explicarão melhor esse fenômeno que denominamos choque cultural.
O primeiro exemplo é uma experiência pessoal minha, afinal, nada como ser contada por uma pessoa que conhecemos e que temos contato. Enfim, depois de algumas aulas sobre gestão de negócios, discursos de outras pessoas, programas de televisão, textos e etc, eu, como a maioria, aprendemos desde muito jovens que existem diversas culturas pelo mundo, e que apesar de termos origens e crenças diferentes, somos todos iguais e devemos respeitar cada pessoa. Ok, acho que todos aprendemos isso muito bem, e na teoria parece bem simples, não é? Mas e na prática? A teoria é sempre muito simples, porque usamos somente a razão. A prática, além de exigir o conhecimento, exige também nossa parte emocional e é isso que devemos praticar, e é por isso que experiências são importantes. E era exatamente isso que eu não havia compreendido até retornar de minha recente viagem em família á França.
Fazia tempo que não viajávamos para o exterior, em 2000 foi nossa última viagem e só para não perder o costume, fomos aos Estados Unidos. Pelo fato de ainda não ter amadurecido o suficiente naquela época e pelo fato de a cultura americana se assemelhar muito a nossa (grande parte no consumo), não tive um choque cultural tão forte a ponto de me deixar marcas. O único fator que me incomodou muito e que me recordo até hoje, foi a alimentação: “Como assim não tem arroz e feijão, mãe?!”. Oito anos mais tarde, a história se repetia: “Fígado de ganso? Credo!”. Assim como descrevi anteriormente, sabia que teria um choque cultural e acreditava que estava pronta. Mas durante a viagem, a qual durou apenas dez dias, me senti extremamente perturbada pela maneira como aquelas pessoas viviam e como elas se comportavam. Pensei muitas vezes em frases como “O Brasil, é muito melhor que aqui!”, mas oras, depois me dei conta de que é claro que para um brasileiro (salve algumas exceções) o Brasil seja melhor que qualquer outra nação. É obvio que se nascemos, crescemos e nos desenvolvemos nessa cultura que já estamos tão acostumados, criamos certo patriotismo. Mas também fica claro que esse sentimento, se confrontado com uma mudança radical dessa cultura e com uma exigência emocional elevada, teremos atitudes etnocêntricas. E é exatamente isso que temos que nos dar conta. Cada país é um país, e cada um tem uma cultura diferente. Não adianta acharmos que só porque nos adaptamos facilmente em nosso país, nos adaptaremos rapidamente a outro estilo de vida. Eu sabia que a França não era o Brasil, sabia na teoria suas diferenças, mas não sabia que viver a França seria chocante. É necessário experimentar, reconhecer e enfim se “internacionalizar”.
Outros exemplos advêm do ambiente corporativo, onde grandes empresas que ao se instalarem em outros países, não consideraram alguns fatores e depois de fracassos, acabaram reconhecendo e enfim conseguiram se internacionalizar. Algumas destas empresas entram no país sem um planejamento mais adequado e por isto falham. Exemplos disso foram: a demora para que a Pizza Hut finalmente se estabelecesse no Brasil, o Wal Mart que tentou vender taco de baseball em suas lojas brasileiras, a coca cola que teve de tirar suas garrafas de dois litros do mercado espanhol depois de descobrir que os compartimentos das geladeiras deles eram muito pequenos, e sem contar as inúmeras empresas que tentam entrar em alguns países mas que no fim desistem por não conseguirem se adaptar.
Há alguns dias atrás, assisti a uma palestra muito interessante na ESPM, sobre “Como atuar em um mundo globalizado” (ou alguma coisa do tipo, não me lembro exatamente), em que a palestrante era uma profissional de uma multinacional e que trabalha cada época em um país diferente. A palestra me fez pensar muito sobre tudo que escrevi nesse texto, e acho que não teria o mesmo impacto se tivesse ocorrido antes de minha viagem. Finalmente entendi esse tal choque cultural, o etnocentrismo, quais os motivos e razão de acontecerem. É engraçado, mas prático para explicar: lembra-se daquelas aulas de história do Brasil, em que os portugueses chegavam impondo sua cultura e penalizando aqueles que não a aderissem? Você não se sentia revoltado com essa atitude? Não achava que era errado, porque você aprendeu que deve respeitar as pessoas? Pois bem, é uma comparação bem extrema na verdade, mas é a mesma idéia de rejeição, julgamento, ou seja, o etnocentrismo. Mas só nos damos conta de que estamos tendo a mesma atitude, quando vivenciamos! Como disse, a teoria é muito simples: “Ame ao próximo”...
Internacionalize-se!
Administrando em um ambiente Global

Considerações iniciais: em virtude do tamanho dessa matéria, a dividiremos em 3 postagens.

PARTE I

A globalização é um fenômeno crescente e complexo, abrangendo as dimensões econômicas, político-legais e sócio-culturais. A tendência é que esta aumente cada vez mais, o que exige do profissional (seja ele qual for) uma internacionalização, uma visão cosmopolita e uma total imersão nesse processo de globalização. Acreditem, por mais que pensemos que somos “descolados”, livres de preconceitos e super atualizados porque assistimos ao Jornal Nacional, internacionalizar-se de verdade é uma tarefa nada fácil, aliás, pode ser fator principal de nosso fracasso ou sucesso.
Querendo ou não, precisamos nos tornar internacionais, ou seja, entrarmos e entendermos como um nativo, a cultura, a política e a economia de determinada nação que não a de origem. Ás vezes, internacionalizar não é uma opção e sim uma necessidade, devido a essa tendência da crescente globalização. Por exemplo, no ambiente de empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas, nenhuma delas está, de todo livre da influência de forças envolventes estrangeiras ou internacionais, porque existe sempre a possibilidade da concorrência de importações ou de concorrentes estrangeiros que estabelecem operações no seu próprio mercado. Assim como há uma exigência do ambiente externo, consequentemente, há também dentro do ambiente interno uma preferência por profissionais que são mais “internacionalizados”, ou seja, aqueles que tiveram alguma experiência no exterior (seja intercambio, ou a trabalho) e que possuem mais de uma língua estrangeira em seu currículo.
A administração internacional é a que mais demanda esse conhecimento, essa experiência, pois diminuem os riscos de uma empresa que deseja operar, ou que já opera em um ambiente global. Conhecer os ambientes econômicos, político-legais e socioculturais é imprescindível para o sucesso.
Todos eles são importantes, mas o mais discutível e intrigante, um ambiente que não depende de números, estatísticas e regulamentos, é o ambiente sócio-cultural. Será discutido no próximo post.

Responsabilidade Social: Atitude que Faz a Diferença

Nos últimos anos, a conservação do nosso planeta passou a ter mais e mais importância. A proposta do momento é o Desenvolvimento Sustentável, por meio do qual se atenderiam as necessidades do presente sem comprometer o direito das futuras gerações de atender suas próprias necessidades. É hora das empresas re-avaliarem suas missões e visões, incluindo a Responsabilidade Social em suas práticas e, conseqüentemente, agregando valor de imagem às suas marcas.

Empresas como Natura, LAM e Aurora já fazem esse trabalho. O trabalho de tentar salvar e mundo e com pequenas atitudes que realmente podem fazer a diferença.


Campanha Natura: Creme anti-sinais.Reduz os sinais do tempo. Dá mais tempo para o Planeta.Use refil. É bom para você. É bom para o Planeta.


Campanha LAM: Porque é "Nas Asas de Moçambique" que está o nosso maior vôo, a nossa maior realização.


Campanha Aurora: Onde a Aurora está presente, o futuro está garantido.